sábado, 18 de dezembro de 2010

Eu e as "Marias" do Danilo Gentili

Existem várias “Marias”. A Maria-chuteira, maria-palquinho, maria-palheta. Tem até a maria-microfone. Enfim. Uma infinidade de mulheres interesseiras, que não se importam com o que a pessoa é, apenas pelo prestigio e o dinheiro que ela tem.
Mas quem sou eu para falar alguma coisa dessas pessoas não é verdade? Não sou santa, perfeita nem um exemplo a ser seguido. Mas uma coisa me tira do sério: A generalização que fazem a esse respeito.
Eu me interesso por um jogador de futebol, logo sou maria-chuteira. Se for por um cantor famoso, sou maria-palquinho. E não existem exceções.
Hoje eu estava vendo o twitter do Danilo Gentili. Uma menina estava convidando ele, para ir no seu hotel. Ele, que adora fazer gracinha, escreveu uma coisa assim: “Posso ate ir aí, mas você vai ter que dar, porque hoje é sábado, dia de alegria”. Eu ri. Achei que ia ficar por isso mesmo, mas eis que a garota responde uma coisa assim: “Não sou de falar e fugir. Muito pelo contrário”.
Senhor! Esse mundo tá perdido!
Me respondam duas coisas: Vocês acham que se ele não fosse famoso, ela se ofereceria tanto? E alguém tem dúvida, que ele acredite que toda mulher tem o mesmo pensamento?
Eu posso criticá-lo? Não. Pensaria exatamente a mesma coisa.
Toda essa minha introdução é parar mostrar o quanto eu fico triste de ver como as pessoas estão fúteis e vazias. E irritada de saber, que de tabela, pago pelos erros dos outros.
Eu acho o Danilo um gatinho. Já até falei dele em um post antigo. Gosto do jeito irônico dele, de como faz piada, mesmo com coisas ruins. Acho ele um cara inteligente. Já assistiram as matérias dele no CQC? Já assistiram o show do Politicamente Incorreto? Meu, ele é O cara.
O dia em que eu decidi que pegaria o Danilo se tivesse oportunidade, foi quando li esse texto dele. Eu choro todas as vezes que leio. E só quem já perdeu um pai e quem entende o valor de uma amizade vai sacar o quanto ele mostra quem é de verdade nesse texto. Não é só o engraçadinho que não ligue pra nada nem pra ninguém, que aparece na TV.
Mas você que esta lendo isso, deve estar pensando que eu falo só porque ele é famoso. Que se ele não fosse famoso eu nem olharia para ele e bla bla blá Tenho um amigo que já me falou tudo isso. Mas quer saber? Pode ser verdade. Talvez se ele não tivesse na TV eu nem o teria notado. Mesmo porque, quando o vi pela primeira vez não vi graça nenhuma. Mas como acontece mesmo com pessoas “não famosas”, com o tempo e descobrindo um pouco mais sobre ele, mudei de opinião. Eu lá tenho culpa do cara ter ficado famoso? Meus interesses devem se restringir ao meu circulo de convivência?
Mas enfim, escrevi tudo isso porque me deu vontade. Nada muda. Nem o fato de me acharem interesseira, nem o fato de eu nunca ter chance com o Danilo. Graças a mulheres como essa do twitter.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Decepções

Eu passei os últimos tempos tendo relações baseadas em sexo. Eu ia lá, ou ele vinha aqui, liberava meu desejo carnal, brindava a vida mundana e pronto: Ia embora. Ou ele ia embora. A questão é que eu nunca dormia com eles. A gente tem que estar, no mínimo, apaixonada para querer dormir com alguém.
Ontem nós fomos pro motel e eu quis muito passar a noite com você, o que me fez dar conta de que eu devo estar apaixonada. Não naquela fase amando loucamente, mas naquela de paixão tranquila e suave.
É como se um botãozinho no meu coração tivesse sido ligado. De repente eu percebi o quanto estava gostando de você. Ou talvez eu só tenha tido coragem de quebrar um pouco a barreira que eu criei para me proteger de idiotas.
Eu te abracei e não queria soltar mais, porque você é tão quente e esse seu calor aquece meu coração. Esse meu coração que esfriou, graças as decepções que meus 26 anos já me trouxeram. E você é engraçado e fala de sexo de uma maneira tão simples. Tão "normal". E eu adoro essa sua "normalidade" já que na minha vida nada é muito normal mesmo. Você é uma novidade dentro de uma época em que eu vivia de mesmices.
Mas tem um problema. Maior que a minha barreira contra idiotas é a sua barreira contra decepções. Soube que você namorou uma vaca qualquer que te traiu e que acabou com a sua coragem em ter relacionamentos.
Quando eu te abraço percebo que depois de um tempo você se mexe e sai dos meus braços. Você nunca me disse que estava gostando de ficar comigo, mas comentou com um amigo em comum. E comentou também o medo que você esta de se envolver e quebrar a cara de novo.
Olha a merda que uma pessoa pode fazer na vida de outra. Uma pessoa que não tinha um bom caráter ou maturidade suficiente, com uma traição que hoje as pessoas consideram normal, pode acabar com a vida de outro.
E graças a essa sua frustração, nós podemos estar no começo do fim de um relacionamento que poderia dar certo.
Se você não me deixar entrar na sua vida. Se você não acreditar que eu posso ser diferente da vaca que destruiu seus sonhos, tudo de melhor que a vida pode ter preparado para a gente, vai ser jogado fora.
E eu tenho medo de te assustar com a minha intensidade ou te afastar com a minha frieza. Não sei se devo "me jogar" ou "jogar" com você.
O jeito é esperar e deixar que a vida nos coloque no rumo certo e torcer para que nossas decepções, que já nos fizeram perder tanto, não nos façam mais um mal.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Era uma vez...

Não sei se foi por todos os contos de fadas que eu li quando era pequena, ou se é porque eu sou uma boba-romântica mesmo, mas o fato é que eu sonho demais.
Eu sempre acredito que uma coisa muito sensacional vai acontecer na minha vida e que eu vou sair dessa vidinha mais ou menos.
Sabe aquela coisa do príncipe no cavalo branco? Então. Sonho com uma coisa assim. Claro, que um pouco mais moderno. Não quero um príncipe, quero um homem com defeitos, mas que me ame incondicionalmente e que a reciproca seja verdadeira. E não quero ele em um cavalo branco, mesmo porque nem sei montar. Quero simplesmente que ele apareça no momento que eu mais precisar, mais conhecido como agora.
Sempre sonho com alguém que chegue na minha vida e mude ela por inteiro. Sabe aquela virada de 180º? Então. Alguém que me tire do tédio de acordar cedo, trabalhar oito horas e voltar pra casa. Ou, pelo menos, alguém que faça isso tudo parecer melhor do que é.
Você deve estar pensando: Mendy, não vai ser um homem na sua vida que vai fazer você gostar mais ou menos do seu trabalho. Mas pensa comigo: Você ter um dia péssimo no seu trabalho, mas ter um abraço da pessoa que você ama no fim dia dia, faz toda a diferença, concorda?
Eu quero ter uma pessoa que me complete. Que preencha esse pequenos vazios que existem na minha vida, que nenhuma balada, teatro, cinema ou encontro com as amigas resolve.
Uma pessoa que me baste. Alguém que me transforme. Que seja meu grande motivo para acordar de manhã e seguir em frente com essa vida sufocante de obrigações e chateações e mesmices.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sobre como devemos nos amar...

Eu fico pensando: Porque eu ainda fico com você? O que você me dá de bom? O que você acrescenta a minha vida?
Penso, penso, penso e não consigo chegar em nenhuma conclusão.
Para você eu não sou prioridade, sou apenas uma opção. E entendo isso.
Nos momentos que eu mais precisei, você não estava comigo. Decididamente, eu não posso contar com você quando o assunto é sentimento, emoção.
Eu tenho que admitir que você até tenta. Quando eu fico muito chateada e te falo um monte, você tenta mudar, fazer alguma coisa para agradar. Mas passa rápido e nem sempre o seu esforço é o suficiente.
Será que é pelo sexo? Não. Até nisso você anda meio acomodado.
Então porque eu não consigo te deixar? Umas três vezes já disse que não queria mais nada, mas sempre acabo mudando de idéia.
A realidade é que eu sei sim. É a carência. Esse sentimento que faz a gente fazer coisas que não faria. Que faz aceitarmos situações que não aceitaríamos. Que acaba com a nossa autoestima.
Se eu não estivesse carente, nem teria me evolvido com você e muito menos teria essa dificuldade em te deixar.
A primeira vez, eu voltei atrás porque você deixou de me dar atenção e eu precisava das suas brincadeiras, das suas gracinhas. A segunda vez foi por causa das suas ligações, da sua proximidade e eu pensei: por que não? A terceira vez foi porque você chegou triste e eu fiquei comovida. Depois disso você foi fazer compra comigo e ficava me perguntando se "tinha acabado" mesmo. Mais uma vez, não resisti.
Mas eu não quero mais. Não mesmo. Você não me faz bem. Eu sei que preciso te deixar. Eu quero te deixar. Mas eu não consigo.
Por que a gente precisa tanto de alguém do nosso lado? Nos sentimos mais mulheres, mais bonitas, mais sensuais. E quem disse que só porque eu estou sozinha, não posso ser tudo isso e muito mais?
É preciso ter alguém me ligando para eu me sentir mais "de bem com a vida"?
Eu sei que não, mas ainda não consigo te deixar ir.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sobre o que podemos aprender com nossas amigas....

Eu sempre reclamo da pressão que eu tenho que aguentar, por estar solteira.
Mas a verdade, é que eu sou quem mais pressiona. A cobrança vem, primeiramente de mim. Não me dou sossego.
Eu sempre digo que sofro, pois a maioria das minhas amigas são casadas ou namoram. Mas não é verdade.
Esses dias encontrei com grandes amigas. Nos conhecemos, desde a época do colégio.
Amigas que tem, basicamente a mesma história que eu. Que tem mães e pais, que se mataram para nos bancar antes de conseguirmos nosso primeiro emprego. Amigas que com 14 anos, tiveram que escolher uma profissão (fizemos colégio técnico). Mulheres que trabalhavam seis horas em pé e depois iam para a balada, lindas e poderosas.
A grande maioria das minhas amigas emendaram o colégio, com a faculdade. Tiraram carta de habilitação com dezoito anos. Viajaram para o exterior. Enfim, viveram.
Tenho amigas que moram sozinhas ou que pretendem seriamente se mudar logo. Amigas que ainda moram com seus pais, mas que mantem o controle de suas próprias vidas.
E sabe do que mais? Estão todas solteiras. E não é porque ninguém as quer, ou porque "não precisam de homem" para nada. Estão solteiras, porque elas não são só isso. Elas estabeleceram outras prioridades. Outros sonhos.
São mulheres independentes, que não vão aceitar o primeiro cara que aparecer na frente. Não se desesperam por estarem sozinhas, a ponto de entrar em uma relação que não as façam bem.
Eu tenho orgulho das minhas amigas e aprendi muito com esse encontro. Aprendi que posso ter muito mais, que uma vida de casada. Que existe tanta coisa que posso fazer, por estar solteira. Como poder estar com elas e aprender tanto. Digo isso, porque nenhuma das amigas que estão casadas, foram a esse encontro.
Então hoje, quando uma mulher casada me olhar com aquela cara de "coitada, ela ainda não casou", não vou ter mais vontade de chorar ou socar a cara da pessoa. Na verdade, vou sorrir. Porque ninguém teve mais da vida, do que eu.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Só mais um dia na vida de Lica

Depois de um dia bem estressante no trabalho, Lica decidiu ir a uma livraria. Ela nunca soube bem porque, mas sempre se sentia melhor quando estava entre os livros. Vai ver que lendo as histórias dos outros, ela consegue esquecer da sua própria.
Lica é uma mulher de 25 anos. Independente, lutadora, amiga, "paupratodaobra" e ... solteira. Esse não é um termo do qual ela goste. E ela se esforça para não falar mais "eu sou solteira" e sim dizer "estou solteira".
Lica é uma mulher por fora. Mas por dentro é apenas uma menina que sonha com um principe que a liberte dessa vida monótona e vazia. Sonha com o amor que dure a vida toda, com filhos e casa com cerquinha branca.
Claro que ela já se apaixonou. Muitas vezes. E já amou uma vez. Como ela diz: Se eu um dia cheguei perto de sentir amor por alguém, foi quando namorei o Fulano.
O Fulano ela namorou quando tinha 21 anos. Foi o sentimento mais forte e mais bonito que ela já sentiu por alguém. E enfim, ela tinha certeza que a sua busca havia acabado.Não haviam dúvidas. Era ele. Ela sentia que poderia viver o resto da sua vida, feliz ai lado do Fulano. Mas nem todos os livros tem o final que nós queremos e a história da Lica com o Fulano acabou dois anos depois. E deixou muitas dores e cicatrizes mal curadas.
Hoje ela está nessa livraria, lendo sobre a vida de outras pessoas, para esquecer esse vazio que ela anda sentindo.
Existe um buraco na vida de Lica que ela não consegue preencher. O preenchimento deste buraco não está nas baladas que ela se esforça para ir. Não está nas horas que ela passa na internet. Nem está nas conversas com as amigas, que tentam faze-la se animar.
O vazio que Lica sente, só será preenchido em um abraço no fim de um dia cansativo. Em uma mão a cobrindo em uma noite fria. Em um eu te amo, dito baixinho logo de manhã. Não só em palavras, mas também em um olhar que dirá muito mais.
Enquanto esse vazio toma conta da vida da Lica, ela vai se iludindo com a vida dos personagens dos livros. Sonhando que um dia sua vida fique igual. Sua personagem preferida nesses sonhos é a Bella, do livro Crepúsculo.
Ela gosta de como de uma hora para a outra, a vida da personagem se transformou.
Transformação é o que ela mais quer. Mudança. Vida nova. Novas cores. Novos rostos. Novos sabores. Um novo amor.
O problema é que a Lica não acredita mais nessa mudança. Anda conformada com as coisas e cansada de procurar. Quer ser encontrada.
Nesse momento, Lica está folheando A Menina Má. Um dos seus livros preferidos e escuta uma voz dizendo: - Ela é realmente má!
Lica levanta a cabeça assustada e vê na sua frente um homem moreno, de uns 28 ou 29 anos. Cabelo castanho, bem liso. E com um sorriso lindo.
Depois de uns poucos segundos, Lica consegue responder: - Na verdade, a menina má só foi má porque o Fernandito deixou.
Ah! então você já leu? Achei que te daria uma super indicação de livro. - Ele diz isso e sorri. Lica também sorri.
Ela estava encantada. Um homem bonito e que já tinha lido Mario Vargas Llosa.Nossa!
Já li sim. É um ótimo livro mesmo. - Lica diz, tentando fazer com que o assunto dure.
O que ela ainda não sabe é que Daniel, o homem que está a sua frente é o primeiro a não querer que esse assunto acabe. Daniel já a tinha visto outras vezes. Hoje teve uma chance de se aproximar. E não iria deixar essa chance passar.
Ele diz: - Já que eu tive uma tentativa frustrada de te indicar esse livro, podemos tomar um café para que eu tenha tempo de te indicar mais alguns? - Com o vacilo de Lica, ele resolve fazer uma gracinha para deixar o clima mais leve. - Vou precisar de um bom tempo para conseguir indicar um que você ainda não tenha lido, já que você parece que gosta muito de ler não é?
Lica sorri e concorda em ir tomar café.
Esse poderia ser apenas mais um dia. Mas hoje, Lica aprendeu que as coisas acontecem quando menos esperamos.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Toda promessa é seguida de uma frustração

Eu sempre choro na virada do ano. Não sei se é pela emoção do momento. Não sei se é felicidade daquele ano ter terminado, porque geralmente eu estou muito depressiva nessa época do ano. Sempre vem aquela tristeza de perceber que você não fez metade do que deveria ou pretendia.
Acho que choro pela nova oportunidade. Por mais um ano para eu realizar meus sonhos. Mais 364 dias para eu colocar em prática meus projetos. Uma chance de deixar as frustrações lá no outro ano e seguir para o novo, cheia de otimismo e esperança de uma vida melhor e mais feliz.
Toda virada de ano eu choro e toda virada de ano eu faço vários planos e promessas. Mas, nesse começo de ano eu inovei. Nada de promessas, nada de cobranças e logo, nada de futuras frustrações. Eu já sofro muitas cobranças. "Você tem que voltar para faculdade". Você tem que arrumar um namorado". "Você tem que começar a dirigir". "Você tem que emagrecer". Chega!
Claro que eu quero conquistar muitas coisas, tenho sonhos e planos. Mas não quero que eu tenha a obrigação de coloca-los em prática. Eu não sei lidar bem com obrigações. Quero que as coisas aconteçam no seu tempo. De uma maneira tranquila e leve. Que é como todas as coisas deveriam ser.
E é assim que eu espero seguir em 2010. E você?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Estratégias de combate

Cansada de ficar apenas reclamando que eu estou sozinha, que eu cansei de estar solteira e bla bla bla, resolvi tomar uma atitude e pensar em estratégias de ação para acabar com esse meu “estado de solteirice”.

A primeira coisa que eu pensei é:


Sair pra balada, certo? Errado.

Eu não tenho mais o menor pique e a menor paciência para balada. Um monte de caras querendo pegar todas, e um monte de garotas querendo desesperadamente ser pegas. E eu lá querendo morrer, pelos caras que se acham e pelas meninas que se desesperam. Mesmo que no fundo, eu esteja tão desesperada quanto elas.

A única balada que eu ainda consigo ir e nas de country, porque eu danço muito, conheço bastante gente. Mas nem nessas, eu estou indo ultimamente.

Vocês devem achar que eu sou uma velha chata não é? Juro que sou legal. Só ando meio de saco cheio mesmo.

As pessoas me chamam para sair e a primeira coisa que eu penso é: “Nesse lugar, há chances de eu encontrar um cara legal e interessante? Não? Então fico em casa, obrigada!”

Fora, que eu li em algum lugar que as chances de você conhecer alguém na balada e isso virar um namoro, é menor que 2%... Muito pouco. Próxima:

Na internet.

Então, eu tenho uma amiga que casou com um cara que ela conheceu no chat da revista Raça e uma que já namorou uns dois caras, que ela conheceu pela net. Mas nenhuma delas está com nenhum desses caras. Isso é um sinal não é???

Eu me sinto tão mais desesperada em tentar procurar namorado pela internet. Mas no auge do desespero eu abri um perfil num desses sites de namoro. Mas era muito chato! Você não pode mandar mensagens se não assinar e pagar por isso já é um pouco demais para mim, pelo menos por enquanto. Próxima:

Sendo apresentada por amigos em comum.

Essa seria uma boa maneira, mas ou os meus amigos não querem me desencalhar ou eles realmente me amam, e não querem me apresentar para qualquer um. Eu até tenho feito essa propaganda de mim mesma, Sempre que falo com um amigo que não vejo faz tempo (porque com os amigos próximos, não tem mais jeito) eu digo: “Estou solteira sim, se você tiver um amigo, legal, interessante, inteligente e bom caráter, me avisa?!” Não sei se a minha pequena lista de exigência, esta “exigente” demais, só sei que ainda não tive retorno nenhum. Próxima:

Um encontro casual em um restaurante, teatro, exposição.

Bem, esse é o sonho da minha vida. Eu sempre me imaginava lendo um livro bem legal em algum bar, restaurante, aí um cara bem gatinho e interessante viria falar comigo sobre o livro. Nós passaríamos horas falando sobre outros livros, sobre peças de teatro... Então casaríamos e viveríamos felizes para sempre.. rs

Isso aconteceu comigo uma vez. Eu estava no ônibus lendo o “Caçador de Pipas”, O cara do meu lado também estava. Então ele puxou conversa, foi ver em que parte eu estava do livro e tal, mas eu namorava naquela época. Será que deixei passar minha chance????

Enfim, das coisas que eu pensei, essa é a que eu mais gosto. Só preciso verificar uns restaurantes legais, umas peças interessantes para ir.

Bem, resumindo esse longo texto, coloquei na cabeça que o meu príncipe encantado, não vai surgir na porta da minha casa, então vou ter que ir atrás dele!!

domingo, 29 de novembro de 2009

Odeio conformismo. E você?

“... É só ter calma e não desejar tanto. Dos desejos é que saem as angústias”.

Eu gosto demais dessa frase. Li em algum texto da Tati Bernardi.

É a mais pura e dura realidade. Acontece que eu não consigo deixar de desejar. Eu sempre quero mais de mim, dos outros, da vida.

Como vocês conseguem se conformar tanto com as coisas? Eu vejo o mundo todo rindo, fingindo felicidade onde claramente não existe.

Eu não tenho o trabalho que eu quero, mas tudo bem. Eu não estou feliz com meu casamento, mas tudo bem. Fazer o que não é?

Fazer o que? Mudar oras! Ir atrás dos seus sonhos. Ir atrás de um emprego que te dê alegria. Correr atrás de um amor de verdade. Alguém que te deixe animado em saber que tem que voltar para casa.

Eu não consigo ser conformada, mas às vezes eu queria ser. Acho que seria mais feliz. Uma felicidade de mentira. Claro.

Sabe quando você sente uma necessidade imensa de mudar? Mas mudar tudo na sua vida? Eu estou assim. Preciso mudar. Quero coisas novas, gente nova, sentimentos novos.

Mas não sei por onde começar. Não sei qual o primeiro passo que tenho que dar.

Minha cabeça não para nunca.

Tem dias que eu consigo controlar esses sentimentos, mas tem dias que me dá um aperto no coração. Uma angústia.

Hoje é um dia desses.

sábado, 28 de novembro de 2009

Paixão antiga

Ouvi a buzina e quando olhei você abriu um largo e lindo sorriso e disse: Cheguei! Como se você estivesse esperando aquilo há muito tempo. Eu sorri de volta, feliz que você tenha vindo mesmo.
Te dei um beijo e você disse que eu estava quente e eu queria te dizer que eu me sentia quente mesmo, quando estava com você.
Conversamos umas duas horas. E a cada minuto eu tinha que me lembrar do porque de eu não poder pular no seu colo e beijar sua boca. Você namora. E eu sou apenas sua ex-namorada. Sua ex-namorada que tenta ser uma pessoa melhor e não quer qualquer tipo de envolvimento, com alguém com qualquer tipo de relacionamento.
E literalmente conversamos essas duas horas, porque a cada segundo de silêncio nossos olhares se cruzavam e a tensão, ou o tesão, pairava no ar.
Falamos sobre amenidades, sobre o presente e sobre o futuro. Não dissemos nada sobre o passado. Melhor assim. Falar sobre o que passou só nos deixaria com vontade de relembrar com mais clareza esses acontecimentos.
Aí você brincou e perguntou se conseguiria uma “coroa rica” para casar com você. Eu sorri e abaixei minha cabeça, mas você entendeu o que eu queria dizer. Queria perguntar se não servia uma novinha, não rica, mas com uma situação financeira estável. Eu te daria casa, comida, roupa lavada e noites incansáveis de sexo.
E eu fiquei tão emocionada quando você disse que pela sua mãe você já estaria casado “comigo, com a fulana da sua namorada...” Me emocionei porque meu nome veio em primeiro lugar e isso fez eu me sentir importante. Boba não é?
Como que eu consigo ficar emocionada com você depois de oito anos? Como podemos nos olhar daquele jeito? Como podemos sentir as mesmas emoções, o mesmo frio na barriga de tanto tempo atrás?
Na hora de ir embora você me disse: “Não me esquece não”? E eu só pude responder a verdade: Eu não te esqueço nunca.

sábado, 21 de novembro de 2009

O que me define?

Eu trabalho desde nova. Fui responsável por um departamento, a primeira vez, com 18 anos. Tudo o que eu conquistei foi com muito trabalho e esforço.

Estou em uma posição financeira e profissional muito boa para a minha idade.

Acordo cedo e pego três conduções lotadas para ir trabalhar. Chego acabada em casa.

Tenho que resolver diversos problemas no trabalho, na família e na minha vida.

Sou uma mulher informada. Escuto noticias na rádio de manhã, escuto sobre futebol à tarde. Leio pelo menos, dois livros por mês.

Sou uma mulher independente que sabe o que quer e não tem medo de ir atrás disso.

Então qual é o problema de eu deixar isso tudo de lado um pouco e ficar fanática pelo Twilight?

Qual é o problema de eu suspirar um pouco pelo Robert Pattinson e Taylor Laurent?

Tem algum problema eu sonhar com um amor puro e verdadeiro como o do Edward e da Bella?

Não posso ficar conversando com minhas amigas no twitter sobre os filmes e os atores? Amigas que por acaso, fiz graças ao Twilight.

O que essa paixão faz que diminua o que eu sou?

Ser fã faz com que minha inteligência acabe? Me torna uma pessoa menos interessante?

Tenho que ser sempre a mulher independente, bem informada, com boa postura num salto alto, fazendo cara blasé?

Estou cansada desse roteiro que temos que seguir para agradar as pessoas. Temos que seguir modelos. É muito fingimento. É muita atuação.

Eu sou o que sou. Fã de Twlight. Team Edward. Chorei no filme e vou assistir mais vezes. E quero sim pegar o Robert Pattinson e f...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cansada...

Eu olho ao meu redor e acho que eu sou a única pessoa que não aceita todas as coisas, ou que pelo menos, não acha certo aceitar.

Não consigo ser uma pessoa conformada. Eu quero mudar o que não me agrada e me sinto péssima quando percebo que não vou conseguir.

Eu não gosto do meu trabalho. Tenho vontade de fazer tantas outras coisas, mas é essa profissão que me dá dinheiro no momento, então é isso que tem para hoje, como algumas pessoas dizem.

Onde eu trabalho até que é mais tranqüilo, mas eles se preocupam com umas coisas tão bobas, tão sem importância. Isso me dá uma tristeza tão grande, mas tão grande que eu sento na minha mesa, coloco uma música e tento entrar no meu "mundo feliz".

No meu "mundo feliz" eu trabalho em casa. Sou colunista de algumas revistas legais. Tenho um marido lindo, gostoso e que me ama. Nesse meu mundo eu não preciso acordar cedo, pegar uma merda de condução lotada, com pessoas tão insatisfeitas como eu, mas que ao invés de tentar mudar, descontam suas frustrações em quem encostar um dedo mínimo nela. Nele eu não tenho que trabalhar em uma coisa que eu não gosto, só porque eu preciso de dinheiro para comprar uma casa, um carro melhor, roupas e outros itens de sobrevivência básica.

Às vezes eu fico parada imaginando como eu queria entrar na sala do meu chefe e dizer, olha, me desculpa, mas eu odeio contabilidade, não agüento essa monotonia, é todo dia a mesma coisa, tudo igual. Sempre.

Aí eu sairia feliz e contente, não sem antes atender alguma ligação de um cliente chato, que falasse que "ele mandou sim, o documento", então eu diria para ele ir se ferrar, que ele não mandou merda nenhuma. Mandaria ele procurar direito e avisaria que contabilidade não é o Habibs, que você liga e tem o seu pedido em 28 minutos.

Eu poderia começar a trabalhar em casa, poderia cursar jornalismo. Iria ao cinema à tarde, iria ao parque caminhar de manhã, resolveria os problemas com o banco, iria a toda as consultas que eu acabei desmarcando. Enfim. Cuidaria de mim e viveria para mim, e não para uma empresa que no fim, por melhor que ela seja, se for preciso, vão te mandar embora e ponto.

 

 



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